O setor de tem registrado um crescimento exponencial no Brasil e uma das principais esferas da economia nacional, o o, vem acompanhando essa tendência cada vez mais de perto.
Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontam que os correspondem hoje a quase por meio de sistemas de GD (geração distribuída).
Ao todo, já são Somente neste ano, a classe de consumo foi responsável pela adição de mais de 1 GW de potência ao país.
Tratam-se, portanto, de números que revelam apenas que o , como forma de reduzir custos e aumentar a eficiência produtiva.
Aplicações
Em entrevista ao , Ramon Nuche, , explica que o, como na irrigação do plantio; na refrigeração da safra; carnes; laticínios e outros produtos; na regulação de temperatura para o cuidado animal; iluminação; segurança da propriedade rural; telecomunicações, entre outros.
Segundo ele, essas aplicações são das mais diversas, desde usinas solares flutuantes, na qual os painéis pairam sobre a água, até a aplicação de placas em paralelo à plantação.
Nuche explica também que a , ao permitir a preservação de recursos naturais e melhor aproveitamento do espaço rural.
Por esse motivo, a AESOLAR, por exemplo, é uma das empresas que têm olhado com mais carinho para esse tipo de mercado, que na sua visão tende a crescer com muito mais força a partir de 2024.
Novo produto
Ao , o diretor da AESOLAR também falou sobre as e disse que está trazendo para o Brasil é o
“Esse produto vem com um novo arranjo entre células, no qual é possível aproveitar melhor a área quando falamos em instalação em solo. Dentro do TERRA temos um arranjo de diodos diferentes, que permite diminuir o espaçamento entre strings e limitar a perda por sombreamento em determinadas horas do dia”, comentou.
A nova tecnologia também conta, segundo Nuche, com outros diferenciais, como uma durabilidade 72% maior contra microfissuras a partir da pressão de vento e a possibilidade de utilizá-lo na posição vertical.
“Temos, com isso, um produto que pode ser aplicado também como cercamento de propriedades, o que garante que 100% da bifacialidade seja aproveitada”, disse ele, conforme ilustra a imagem abaixo.
O novo módulo já está em produção tanto na fábrica, na Europa, como na Ásia, e está disponível para aquisição no modelo de tecnologia de célula PERC. Até o final do primeiro trimestre, a empresa terá o produto também na versão de células N-Type.
Incentivos
Como forma de impulsionar a sustentabilidade no universo agro, o Governo Federal também tem incentivado o uso de energia solar no campo, por meio do Plano Safra 2023-2024, que prevê um montante de R$ 364 bilhões para investimentos em projetos do agronegócio, com importantes linhas de crédito para quem quer investir em um agro mais ecológico.
Uma dessas linhas é o RenovAgro, que financia a adoção de práticas conservacionistas, a recuperação de áreas degradadas, e também sistemas para geração de energias renováveis, entre elas a fotovoltaica.
De acordo com Nuche, como o setor agropecuário enfrenta muitas intempéries, como chuvas, ventos, inundações e pragas, além dos incentivos, é importante que o integrador na hora de escolher um parceiro para a implementação de um projeto fotovoltaico esteja atento à qualidade dos produtos antes de qualquer outra coisa.
Segundo ele, hoje existem relevantes certificações que garantem a segurança e eficácia dos produtos, como é o caso do PV Evolution Labs (PVEL), principal laboratório independente do setor fotovoltaico global, entre outros. Exigir das empresas certificados como esses é de suma importância.
Por esse motivo, para 2024, Nuche acredita que as expectativas para o setor fotovoltaico continuam otimistas, com o agronegócio apresentando uma tendência de elevação natural de demanda, ainda mais com o fim dos descontos nas tarifas de energia elétrica rural e as facilidades para obtenção de financiamento disponíveis para o setor solar.
Fonte: Canal Solar